GARRA PRENDE NO MOGI MODERNO OPERÁRIO CONDENADO A 16 ANOS DE CADEIA POR MATAR A EX-MULHER EM PRAIA DE BERTIOGA



                                            Amarildo chega escoltado na  Central de Polícia

                                  (fotos Divulgação Polícia Civil)                                            

Uma ação do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) levou para a Cadeia de Mogi das Cruzes na manhã deste domingo, dia 13, o operário Welbert Amarildo de Carvalho, de 42 anos, condenado a 16 anos de reclusão a cumprir em regime fechado por matar estrangulada em 2007 a ex-mulher dele, Vani da Costa.

O operário sempre negou o homicídio, porém a Polícia Civil comprovou que ele sequestrou Vani na avenida Japão, no Alto do Ipiranga, em Mogi, e  usou o próprio carro para chegar a Bertioga, vindo a matá-la em uma praia.

No começo de agosto de 2017, portanto 10 anos, depois do assassinato, Welbert Amarildo foi condenado ao final do julgamento no Fórum de Mogi das Cruzes. Ele estava foragido e procurou sempre se  manter escondido, mudando de cidade e de Estado para escapar da prisão.

Neste domingo, ele foi encontrado no apartamento, onde morava, em um prédio localizado na avenida Brasil, no bairro do Mogi Moderno.

No período que permaneceu em liberdade, ou seja, 10 anos, antes de ser julgado e condenado, Welbert Amarido recebeu normalmente a pensão do INSS da ex-mulher Vani.

A equipe do Garra formada pelos policiais Kleber Messias e Josenildo Batista apresentaram o acusado na Central de Polícia Judiciária, em Mogi das Cruzes, onde o delegado Daniel Miragaia e o escrivão Marcos Passos adotaram as medidas de Polícia Judiciária e depois encaminharam Amarildo para a Cadeia local.

A partir desta segunda-feira, dia 14, conforme programação, ele será transferido para o sistema penitenciário para iniciar o cumprimento de sua sentença.

Os policiais do  Garra agiram sob a coordenação do delegado titular Carlos Eduardo Chrispim, também assistente da Delegacia Central de Itaquaquecetuba., e ainda do investigador chefe da Unidade, Paulo Pagano.

O advogado José Beraldo disse na tarde deste domingo ao Site Polícia em QAP que “foi feita Justiça e a colaboração na prisão foi do investigador Maurimar Batalha - chefe do 3º Distrito Policial, em César de Souza”.

Para Beraldo, “logo depois do crime fui constituído pela família e agora depois de tanto tempo o Amarildo já está na Cadeia do seu Braga (chefe da carceragem da Cadeia Pública de Mogi”. O condenado Amarildo não quis comentar a sua captura.