Jacson Lima será investigados em cinco roubos a Lotéricas
A Justiça de
São Paulo decretou no fim da tarde desta quarta-feira, dia 2, a prisão
temporária por 30 dias do soldado da Polícia Militar Jackson da Silva Lima, de 36 anos. Ele
já foi reconhecido como autor de dois roubos em Lotéricas em Mogi das Cruzes e
também em Itaim Paulista, na zona leste de São Paulo,, onde mora.
A situação
do soldado envolvido em crimes é complicada, pois está sendo investigado em outros dois roubos a Lotéricas em Mogi,
além de um em Suzano e ainda o sexto na cidade de Poá.
Diante da
expedição do mandado de prisão, Jackson, lotado na 1ª Companhia, do 17º BPM/M, em
César de Souza, foi capturado pela PM ao chegar na casa dele em Itaim, apresentado no 50º DP e escoltado ao Presídio Romão Gomes, exclusivo para
policiais militares, na Capital.
Paralelamente
aos inquéritos abertos pela Polícia Civil, ele vai responder a processo
administrativo que poderá causar a sua demissão a bem do serviço público. Ele,
no entanto, não admite participação nos assaltos, apesar de ter sido filmado
pelas câmeras do sistema de monitoramento dos comércios.
A pistola
automática de calibre ponto 40, da Polícia Militar, que Jackson usava em
serviço no dia a dia e também na prática de assaltos, já foi apreendida pela
delegada Aline Rocha, do 50º Distrito Policial, em Itaim Paulista.
Em Mogi,
Jackson nesta quarta-feira, dia 2, foi reconhecido por fotografia como o
assaltante que invadiu no último dia 19, a Lotérica Central, na praça Sacadura
Cabral, e roubou R$ 16 mil.
A tática do
policial assaltante era sempre a mesma. Ele ficava observando a Lotérica e
quando uma funcionária deixava o setor dos caixas blindado indo para o espaço
dos clientes ele agia. Depois, embarcava em sua motocicleta, voltando para casa
com o dinheiro roubado, conforme afirmam os policiais.
O delegado
titular Francisco Del Poente, do 1º DP, que já o indiciou em inquérito no caso
da Lotérica Central, requisitou a prisão temporária do policial e agora aguarda
a decisão da Justiça.