"Boca de urna"

"Boca de urna" movimenta, mas não tira a tranquilidade das eleições em Mogi e região

Nas eleições 2020 para os  eleitores exercerem o seu direito de escolher os seus candidatos a prefeito e vereador não houve problemas mais graves a não ser os de rotina como ‘boca de urna’, no total de 6.

 O delito eleitoral  que teria ocorrido em alguns pontos próximos aos locais de votação foi denunciado pelo candidato a vereador Carlos Gomes, coronel reformado da Polícia Militar.

Ele  relatou ao Site Polícia em QAP que a ‘boca de urna’  trata-se de aliciamento de eleitores. “Nunca sai candidato, pois o meu negócio sempre foi segurança pública, mas a distribuição de propaganda aconteceu em vários lugares de Mogi, em alguns deles pedi a intervenção da Polícia Militar”, lamentou.

A Polícia Civil registrou 1 caso em Mogi, outro semelhante em Suzano, 3 na cidade de Guararema, e mais 1 de ‘boca de urna’ em Biritiba Mirim, somando 6 ocorrências.

A questão mais grave e curiosa foi relacionada ao sigilo de voto quando em Mogi 1 eleitor quis fotografar a sua escolha de candidatos na urna eletrônica com o uso de celular. A confusão foi  logo controlada.

À noite, por volta das 19 horas, equipes também foram acionados após denúncia no 190, do Copom, para colocar um fim no baile funk promovido por um candidato a vereador, na avenida Japão, perto do Oropó, o qual já estaria comemorando com seus seguidores a conquista de uma vaga na Câmara de Mogi das Cruzes.

Os denunciantes também lamentaram que no local ninguém estava adotando as regras de saúde imposta pela pandemia.

A Polícia Militar empregou cerca de 1700 homens e 47 viaturas, atuando sob o Comando de Policiamento de Área Metropolitana – 12 (CPAM-12), em conjunto com a Polícia Civil e a Guarda Municipal de cada cidade.