Confusão para em delegacia
O dia de
eleições em cidades que mantêm o segundo turno está tranquilo, por volta das
8h30, houve uma breve confusão no ponto
de votação da Escola Paulo Ferrari Massari, em Jundiapeba, afeta à 287ª Zona
Eleitoral de Mogi das Cruzes, a qual terminou num registro de boletim de
ocorrência sobre o crime de desacato de autoria desconhecida.
O problema
surgiu quando advogados da coligação “Vamos Ocupar a Cidade”, de Caio Cunha,
atuando como delegados do partido exigiram que pudessem presenciar medidas eleitorais
exigidos no pleito como o registro da ata.
Uma serventuária
da Justiça não permitiu e o primeiro desentendimento teve a participação de um
sargento da Polícia Militar em serviço, na tentativa de encontrar uma solução.
Ele deu ‘voz de prisão’ por desacato e o advogado vice-versa.
A Polícia Militar
mandou reforço e o caso terminou na sede da Central de Polícia Judiciária, na
Vila Rubens.
O delegado
Daniel Miragaia ouviu todas as partes e decidiu que era impossível acusar
qualquer dos participantes pelo crime de desacato, portanto, optou pela
investigação posterior dos envolvidos, no caso da serventuária a medida deve
ser tomada pela Justiça Eleitoral, do advogado a OAB e a ação do sargento
compete à Polícia Militar.
“Em solo
policial civil, as partes continuaram a sustentar suas respectivas versões, ou
seja, um imputando a outra, a responsabilidade pelo início do desentendimento,
sendo que ambas alegam possuir registro de imagens a cerca dos fatos,
comprometendo-se a apresentá-las, em momento oportuno para que sejam
apreendidos e periciados, a fim de que possam
subsidiar as futuras e necessárias investigações”, ressaltou o delegado
Daniel Miragaia no histórico do boletim de ocorrência. Ele observou ainda que
os envolvidos estavam exaltados.