Corpos de 6 homens e 1 mulher no IML: 3 vítimas moravam e atuavam em Suzano
Um dos motivos da chacina, que deixou 7 mortos (6 homens e 1 mulher) pode ser o estupro de uma adolescente, de 16 anos, durante o assalto em uma casa, no Jardim Belém, em Suzano, cometido por João Vitor da Silva Lupetti, de 18 anos, um dos assassinados também a golpes de foice, cujo corpo se encontrava domingo, dia 22, numa das 6 covas, em um terreno baldio no bairro do Botujuru, em Mogi das Cruzes.A irmã dele.
Maria Luiza da Silva Lupeti, de 21 anos,
compareceu no dia 3 de novembro último no 1º Distrito Policial, em Palmeiras, Suzano, e
comunicou o desaparecimento de João que
ocorreu, segundo garantiu, em 24 de
outubro. De acordo com o que a jovem relatou aos policiais civis na época, o
seu irmão era autor de vários delitos, mas negou que tivesse estuprado a
garota.
Maria Luiza lembrou,
conforme consta no histórico do boletim de ocorrência, que os pais da vítima
violentada ressaltaram que não iriam chamar a Polícia por causa do assalto e o
ataque sexual, porém “iam pedir a cabeça dele” – provavelmente a integrantes da
facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Em seguida, Maria Luiza explicou na delegacia
que “pegaram uma foto do meu irmão e colocaram em rede social, delatando que
ele era estuprador”. Logo depois, o acusado sumiu,
Três dos 7
mortos encontrados pela Guarda Municipal enterrados na rua Da Glória, em Mogi das Cruzes, eram
moradores de Suzano. São eles: Marcos Pereira Machado, de 42 anos, Igles de
Araújo Oliveira, de 24 anos, e João Vitor da Silva Lopes, de 18 anos.
Eles tinham
antecedentes criminais. Marcos já teve por duas vezes mandados de prisão a seu
desfavor emitidos pela Justiça. A
Polícia também estava a procura de Igles por sua participação
em dois assaltos, havia dois mandados ‘abertos’ contra ele expedidos pela 2ª
Vara Criminal de Suzano. O seu corpo foi
reconhecido nesta semana pela irmã dele, Bianca Aparecida de Oliveira, de 21
anos, no Instituto Médico Legal de Mogi.
O delegado
Rubens José Angelo, titular do Setor de Homicídios, pode estar verificando se
os três mortos que residiam na cidade de Suzano agiam em conjunto e até mesmo
com outros comparsas. A autoridade, no entanto, nada confirmou, pois as
investigações estão em andamento.
Quanto aos
outros 4 corpos que estão em adiantado estado de decomposição somente devem ser
identificados após a conclusão de exames de DNA, na Capital, o que deve demorar
cerca de três meses,