A identidade
de cada vítima e a localização dos seus familiares é a primeira meta do SHPP
para então investigar e encontrar os autores das execuções.
Os seis homens e uma mulher pareciam estar participando de uma reunião ou de uma festa. Há ainda a
hipótese de que o grupo foi rendido, levado para o terreno, julgado e executado
– ‘modus operandi’ da facção criminosa que age dentro e fora dos presídios do
Brasil denominado PCC (Primeiro Comando da Capital).
No local,
perto dos corpos havia duas latas de
cerveja, bituca de cigarro, seis pedaços de corda, fio coaxial, pé de chinelo,
frasco plástico com medicamento, além de uma foice possivelmente utilizada
pelos criminosos.
Uma das
vítimas é Marcos Pereira Machado, de 42 anos, casado, que trabalhava como
gesseiro e residia no Jardim Boa Vista, em
Suzano. A queixa do seu desaparecimento foi formalizada no dia 14 de novembro na Polícia Civil e segundo a mãe dele, Maria
Madalena Fernandes Machado, de 57 anos, o filho estava sumido desde o dia 3,
mas não estranhou porque ele sempre viajava a trabalho.
No dia 14, no
entanto, Maria contou na delegacia que recebeu telefonema de uma ex-cunhada. E
através de informações dela contatou uma ex-namorada do seu filho Marcos, ficando sabendo que ‘ele já estava morto, mas
não localizou o corpo nem no IML”. A Polícia apurou que Marcos já havia sido
preso duas vezes em Suzano no 2º Distrito Policial, no bairro onde residia.
No cemitério
clandestino foram localizados a carteira de identidade de Marcos, cartões
bancário, do SUS e o de assistência técnica para celulares.
Uma equipe
da Guarda Municipal contou ao delegado Guilherme Cyrino, de plantão na Central
de Polícia Judiciária que fazia diligências pela rua Régis Plinio Batalha, no Botujuru,
e notaram que desconhecidos saíram correndo depois de avistar a viatura.
Eles
alegaram que pensaram ter no local ponto de venda de drogas, mas encontraram
uma pá e uma enxada e 50 metros depois observaram que havia terra revirada. Ao se aproximarem viram joelho de um ser
humano e descobriram seis covas no matagal.
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