(fotos Arquivo) Cardoso acusado de matar Flávio no Jardim Universo
O ex-soldado
da Polícia Militar Fernando Cardoso Prado de Oliveira, preso por ter sido
condenado em 2019 por chacina em Mogi das Cruzes, foi indiciado esta semana em
mais uma execução por determinação do delegado Charlie Wang, assistente do
Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa, que tem como titular o delegado Rubens
José Angelo. Ele também nega a imputação desse crime.
As buscas
para a elucidação do assassinato de Flávio Henrique de Souza contaram com a
participação de todos os integrantes do SHPP liderados pelo investigador chefe
Marco Antônio.
Flávio foi
baleado na rua Padre João Alvares, no Jardim Universo, em 16 de agosto de 2014,
por desconhecidos. “Através de um intenso trabalho de investigação policial
apurou-se que o então ex-policial militar Cardoso apesar de estar de folga,
fora do serviço, alvejou a vítima (Flávio), a qual estava em ponto de venda de
drogas”, disse nesta terça-feira, dia 1º, o delegado titular Rubens Angelo ao Site Polícia em QAP.
JÚRI
Em 24 de
agosto de 2019, Fernando Cardoso foi condenado a 132 anos e 5 meses de cadeia em razão de ter praticado
6 homicídios dolosos (com intenção) qualificados, 3 tentativas de homicídio e
associação criminosa. Ao final do julgamento, madrugada de sábado, ele retornou
sob forte escolta para a Penitenciária de Tremembé, no Vale do Paraíba
Já o
ex-colega de farda dele, Vanderlei Messias de Barros pegou 85 anos e 9 meses de
reclusão por 3 homicídios e 2 tentativas de assassinato. Ele voltou após o final
do júri que durou 2 dias para a prisão domiciliar, pois teve sequelas depois de
tentar o suicídio. A sentença também ordenou a perda de sua função pública.
Os
ex-policiais foram julgados por parte das mortes da chacina que teve início
em novembro de 2013 e que acabou em 8 de julho de 2015, no Jardim Universo, na tradicional via do tráfico, onde 3 rapazes foram mortos e 2 baleados.
A defesa dos condenados está recorrendo da sentença junto ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, as qual foi motivo de satisfação pelo Ministério Público.
Cardoso está encarcerado desde 2016, E nessa condição foi julgado e absolvido no seu 1º júri, em 30 de outubro de 2018, no Fórum de Mogi, pela morte de Matheus Aparecido da Silva e a tentativa de homicídio de Rodrigo Matos de Camargo de Souza Lima.