Uma submetralhadora
com dois carregadores com 40 munições, revólver de calibre 32 , além de outro, de
calibre 38 com 6 balas e 41 munições do mesmo calibre, assim como uma escopeta
cromada com 5 cartuchos, de calibre 36, e 39 projéteis, de calibre 380, foram
apreendidos pela Polícia Militar, no início da noite desta terça-feira, dia 12,
na avenida Ricieri Bertaioli Júnior, em Jundiapeba.
O arsenal
estava com o comerciante Virgolino Alves da Silva, de 46 anos, morador em Mauá.
Ele ocupava o veículo VW/Up Take Ma e levantou suspeitas por parte dos
policiais militares Josué Siqueira Cavalcante Júnior e Yuri Santos Ribeiro, da
2ª Cia, do 17º BPM/M, porque tanto o comerciante como a mulher dele, Aisha Moipatli, de 36 anos, e os seus três
filhos, um de 1 ano e 7 meses, e outros dois do primeiro casamento, de 9 e 13 anos,
vestiam trajes mulçumanos, despertando a atenção dos
policiais.
O motorista
do veículo identificado como Virgolino, natural de Monte Santo, na Bahia, ainda
se mostrou nervoso com a aproximação da viatura da PM.
O acusado
carregava armas escondidas em suas roupas e no porta malas foi encontrada uma
submetralhadora municiada e sem a respectiva numeração, o que complicou mais
ainda a situação.
Questionado
sobre o arsenal, Virgolino alegou que na Central de Polícia Judiciária, em Mogi
das Cruzes, onde o delegado Victor Melo e equipe o autuaram em flagrante por
porte ilegal de armas, que pretendia montar um curso para atiradores.
Virgolino
também explicou que já trabalhou como motorista de aplicativo e atualmente é
vendedor de produtos eletrônicos como tomadas. A Polícia apurou que ele não tem
antecedentes criminais.
A mulher
dele Aisha Moipatli, nascida na África do Sul, contou que está casada há 5 anos
com Virgolino. Disse ainda que estava no carro com o filho do casal, de 1 ano e
7 meses, e os dois filhos dele, do primeiro casamento.
Aisha
afirmou que desconhecia que o marido carregava armas com ele e no automóvel. A
mulher foi ouvida como testemunha no auto de prisão em flagrante e liberada.
Virgolino
negou que usasse as suas armas em ações ilícitas. No começo da manhã desta quarta-feira, o
comerciante foi escoltado à Cadeia Pública de Mogi das Cruzes e depois
participará da audiência de custódia no Fórum local.
Ao realizar
as medidas de Polícia Judiciária, o delegado Victor Melo mobilizou o escrivão
Valdir Macedo e os agentes Osni Dias Neto e André Wendt, da Central de Polícia Judiciária.