MORADORES SE REÚNEM COM O DELEGADO DEL POENTE, TITULAR DO 1º DP, EM MOGI DAS CRUZES, CONTRA FESTAS DE ESTUDANTES NO ALTO DO IPIRANGA

                                             Titular Del Poente disse que vai resolver o problema
                                                               (Foto Divulgação Polícia Civil)

Moradores que residem perto de repúblicas de estudantes, em sua maioria da Faculdade de Medicina, em Mogi das Cruzes, no bairro Alto do Ipiranga, se reuniram, na manhã desta quinta-feira, dia 11, com  o delegado titular Francisco Del Poente, do 1ª Distrito Policial, no Parque Monte Líbano. O grupo busca uma solução para o problema de perturbação do sossego alheio promovido quase todos os finais de semana pelos ‘baderneiros’ que fazem algazarras durante festas clandestinas apesar da pandemia quando se encontram com  homens e mulheres que se embriagam  ao som alto de músicas variadas. O repertório é intolerável aos ouvidos. Há até suspeita de consumo de entorpecentes.

A situação se arrasta desde o fim do ano passado. O delegado Del Poente disse ao Site Polícia em QAP  nesta quinta-feira que já designou os investigadores Leandro Yoshimura e Daniel Tsukada  para irem à rua Eduardo Castro Júnior, no Alto do Ipiranga,  identificar os ocupantes de quatro casas que estão causando a baderna.

Tudo indica que existem imóveis que são alugados e servem como palco de festas. Diante disso, os proprietários, um deles uma policial civil, e também as imobiliárias serão intimados a comparecerem à delegacia para dar explicações.

Segundo o delgado titular Francisco Del Poente, “determinei a elaboração de termos circunstanciados que serão enviados para a apreciação da Justiça. Além do mais, eu estou orientando os universitários sobre o perigo de realizarem festas até mesmo por causa do Covid-19”.

Para a autoridade policial ter uma ideia do problema, os moradores que gravaram os sons dos eventos clandestinos levaram um equipamento e os tocaram na sala do delegado, ou seja, propiciando ruídos insuportáveis.