Na DEPI, atendimento preferencial, afirma a delegada Vera D'Antracoli
Idosos recepcionados com atenção e conforto
A Delegacia
de Proteção ao Idoso (DEPI) de Mogi das Cruzes neste início de 2021 aumentou o
seu número de atendimentos de ocorrências principalmente relacionadas à apropriação de bens de pais, avós e parentes
com maior de 60 anos de vida, além dos crimes de estelionato.
Os crimes
que têm como autores familiares, vizinhos e amigos cresceram nesta fase de
pandemia como ressalta a delegada titular Vera D’Antracoli. “Isso acontece porque
as famílias ficaram e permanecem mais juntas nas suas casas. Muitos se aproveitam
indevidamente dos idosos, seja na questão financeira ou pessoal. Ressalto que
falta paciência na convivência com o parente de idade avançada”.
Segundo D’Antracoli,
“por certo podemos constatar através das estatísticas que são realizadas diariamente
e mensalmente que o fluxo de pessoas que procuram a Delegacia do Idoso aumentou
significativamente”.
O público
recebe atendimento especializado na Delegacia do Idoso. “Atuo já há alguns anos
nesta Unidade e para que a vítima não seja novamente vitimizada nos adequamos,
pois no momento em que ela formaliza a sua queixa para a elaboração de um
boletim de ocorrência, nós pegamos a sua declaração para dar andamento às
providências. O método é bom para que a vítima não precise retornar à Delegacia”.
Em menos de
um mês, a delegada titular adota as medidas de Polícia Judiciária e as
encaminham ao Fórum de Mogi para ter o andamento na Justiça. “Nos inquéritos
enviados contêm as declarações das vítimas, parentes, testemunhas e de
acusados, além de provas materiais como documentos”, frisa.
A titular
Vera D’Antracoli esclarece que a Delegacia do Idoso atende especialmente
ocorrências relacionadas ao Estatuto do Idoso (Lei 10.741 de 1 de outubro de
2003) como apropriar-se de bens do idoso, discriminação de pessoa idosa e
deixar de prestar assistência e expô-la à perigo.
Apesar desse
sistema, na Delegacia do Idoso também são elaborados o registro de crimes como
ameaças, injúria e estelionatos encaminhados para providências às Unidades
Policiais onde residem as vítimas.
“Qualquer
pessoa pode procurar a DEPI e informar um crime contra o idoso”, alerta a
delegada D’Antracoli.
Ela afirma
que “a comunicação também pode ser feita pelo Disque Denúncia através do nº
181. O sistema funciona, mas lamentavelmente constatamos nas investigações que
há muitas informações falsas”
“É preciso ter responsabilidade ao comunicar
um crime, pois além de mobilizar a Polícia sem necessidade, também envolve
outras pessoas. Às vezes os falsos denunciantes agem por mera vingança. Se identificados
podem ser responsabilizados
criminalmente”, finaliza a delegada Vera D’Antracoli.
NA DEPI, a titular D'Antracoli conta com a apoio do escrivão chefe Felipe Dias Gonzalez e dos investigadores Cintia Elaine Lopes da Silva e Adilson Gomes.