Laudo do IML aponta que Oswaldo foi morto com golpes de martelo na cabeça
Possuidor de
uma extensa folha de antecedentes criminais, Joilson Nogueira de Oliveira
Silva, de 35 anos, foi preso pelo Setor
de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), na tarde desta quarta-feira, dia 24,
na casa onde se escondia na rua Ayrton Senna, na Vila Paulista, em Bertioga. Em
desfavor do criminoso havia mandado de prisão temporária por 30 dias expedido pela
Justiça de Mogi das Cruzes por ele ser acusado de matar a golpes de martelo
Oswaldo Roberto Possa, de 63 anos, no apartamento da vítima, na avenida Dante
Jordão Stoppa, em César de Souza.
O corpo já
em decomposição foi encontrado na manhã do último dia 13. Na conclusão do
inquérito, ele poderá ter requisitada a sua prisão preventiva e só assim será
removido ao Centro de Detenção Provisória, no Taboão.
O corretor
de imóveis estava com a cabeça esfacelada. Na ocasião, surgiram informações
para os policiais que Oswaldo havia acolhido em casa um homem, que seria morador
de rua e usuário de drogas.
Nas primeiras
buscas, os investigadores já esclareceram que a família deu pela falta do Ford
Fiesta, de Oswaldo, localizado após o crime, e micro-ondas, celular e outros
objetos, parte já recuperada.
O corretor
recebeu profundos ferimentos na cabeça e no rosto. Joilson confessou o
assassinato e alegou que o motivo seria porque os dois consumiam
drogas e em dado instante Oswaldo passou a lhe importunar sexualmente.
Na tarde
desta quinta-feira, dia 25, Joilson se encontrava preso na Cadeia de Mogi. Ele
responde pelos crimes de homicídio qualificado – motivo torpe e que
impossibilitou a defesa da vítima – e está sujeito a pegar uma pena de 12 a
30 anos de reclusão, caso seja condenado durante julgamento promovido pela
Justiça. O criminoso ainda vai responder por furto.
Os delegados
Rubens José Angelo, titular, e Charlie Wang, assistente, do SHPP, com apoio de
todos os seus policiais, coordenaram as buscas para a elucidação do
assassinato.
CRIMES
A vida
marginalizada de Joilson, conforme registros da Polícia Civil, começou em 2013,
com envolvimento de veículo furtado; duas vezes embriaguez ao volante, causando
num deles acidente. Em novembro do ano passado, violência doméstica e estupro;
ataque sexual contra uma garota, de 10 anos e outros delitos. Ele já esteve na
cadeia duas vezes nesse meio tempo.
Para se ter
uma ideia, em 8 de março último, Joilson procurou uma unidade da Polícia Civil,
em Mogi das Cruzes, depois de saber que era procurado de novo.
Um
investigador fez constar no boletim de ocorrência que a condenação era para cumprir
a pena em regime aberto e por causa da pandemia o liberou sem adotar outras
medidas. Após alguns dias, ele eliminou Oswaldo Possa a golpes de martelo.