
Cavalo morto por Mário com a lança que improvisou
O
investigador chefe Maurimar Batalha, do 3º Distrito Policial, disse na tarde
desta quinta-feira, dia 25, que o eletricista Mário Yoshio Karube, de 55 anos,
autuado em flagrante por volta das 11 horas, pelo delegado titular em exercício
Ricardo Glória com a ajuda do escrivão Alexandre Fernandes, depois de matar um
cavalo manga larga, avaliado em R$ 6 mil, deverá responder criminalmente por
três outros ataques, dois deles ficaram feridos e o outro morreu. “A situação do
acusado na Justiça pode se agravar”, acredita o policial.
Os crimes de
praticar atos abusivo a animais e dano qualificado foram cometidos, às 9 horas,
desta quinta-feira, na chácara de Mário, na avenida Castelo Branco, em César de
Souza.
No início da
noite, Mário Yoshio foi escoltado à Cadeia Pública de Mogi e participará nesta sexta-feira, dia 26, da audiência
de custódia, na qual poderá ser solto ou vai ter decretada a sua prisão
preventiva e acabará no Centro de Detenção Provisória, no bairro do Taboão.
ATAQUES
Após ferir o
cavalo justificando que invadiu a sua chácara, como os três outros, Mário
entrou em luta com o proprietário do animal, o operador de máquinas Fernando da
Silva Oliveira.
Na casa do
acusado os investigadores Ronaldo Batalha e Dorgival, do 3º DP, o capturaram e
ainda encontraram no local uma barra de ferro, uma vanga (semelhante a uma pá
que tem a forma laminar e cortante) e uma espingarda de pressão, ou seja, de ‘chumbinho’.
Ao tentar
agredir Fernando, Mário foi dominado e levou socos e pontapés de populares
revoltados com a morte do cavalo. Ele foi medicado, pois sofreu ferimentos
leves, e fraturou uma costela.
O delegado
Ricardo Glória frisou que ainda vai analisar as duas ocorrências já registradas
de ataques a animais e verificar as providências criminais.
O ferreiro
Dejair Rossi afirmou no 3º DP, em 2 de março, que dois dos seus cavalos sofreram
ferimentos depois de Mário disparar sua arma contra os animais.
Já em 1º de
fevereiro, o eletricista Mário, conforme queixa formalizada na delegacia por
Adriana Marques de Godói Melo, esfaqueou a barriga da égua que pertencia ao seu
filho.
Segundo contou, a égua morreu devido ao grave ferimento provocado pela faca e também pelos
tiros de chumbinho.
Adriana
falou ao Site Polícia em QAP e
explicou que “foi uma dificuldade muito grande para tentar salvar a Fumaça
(nome carinhoso da égua). Chamamos um veterinário e depois pedimos ajuda na
internet e uma advogada conseguiu a remoção de Fumaça para a USP, onde ficou
durante duas semanas, mas não resistiu aos ferimentos”.
Quanto ao
agressor de animais, Mário Yoshio, ela lembrou que “eu o conheço desde criança e era tudo
bem, mas agora, nem sei o que aconteceu com ele para agir dessa forma”.