A aposentada
Laudelina Teles da Silva Veríssimo, de 68 anos, faleceu, no último dia 22, na casa
dela, no bairro do Rodeio. A causa da morte seria câncer. Ela havia sido vítima
no dia 17 último de maus tratos em tese
causados pelo filho, o pintor Reaias da Silva Veríssimo Monteiro, de 48 anos. A
situação dele se complicou após a Polícia Militar ser acionada em razão da
morte do pai Baltazar Henrique Monteiro, de 78 anos, e ele acabou sendo autuado
em flagrante na Central de Polícia Judiciária, em Mogi das Cruzes, pelos crimes
de homicídio culposo (sem intenção) e expor a perigo a integridade e saúde,
além de deixar de prestar assistência ao idoso.
No dia
seguinte, uma quinta-feira, dia 18, o Reaias foi colocado em liberdade pela
Justiça na audiência de custódia. O pintor passou a responder pelas acusações
em liberdade.
O inquérito
policial sobre o auto de prisão em flagrante foi encaminhado para a delegada
Vera D’Antracoli, titular da Delegacia de Proteção ao Idoso, no bairro do
Mogilar, que já deu andamento ao procedimento com o apoio da investigadora
Cintia Lopes e o escrivão chefe Felipe Gonzales.
A autoridade
expediu uma ordem de serviço e a policial Cintia Lopes localizou um dos filhos
do casal, o técnico em química Messias
Teles Monteiro, de 44 anos, que se deslocou de Santa Catarina, onde mora, até
Mogi das Cruzes.
Na tarde
desta quarta-feira, dia 24, ele será ouvido no inquérito pela delegada titular
Vera D’Antracoli que coletará detalhes sobre a vida dos pais dele, da família e
verificar se o irmão Reaias cuidava ou não de Baltazar e Laudelina.
Outros
envolvidos no caso também serão intimados a comparecer na Delegacia do Idoso.
