BRIGA DE TRÂNSITO QUE RESULTOU EM MORTE SERÁ RECONSTITUÍDA QUARTA-FEIRA PELA POLÍCIA CIVIL NA VILA OLIVEIRA

                       Iago ao lado do carro depois de balear Ricardo
 

Para tirar qualquer dúvida sobre a circunstância em que ocorreu a briga de trânsito, na noite do dia 4, domingo, na rua Frederico Straube, na Vila Oliveira, resultando na morte do auxiliar de estoque Ricardo de Oliveira Penha Soares, de 25 anos, o delegado Francisco Del Poente, do 1º Distrito Policial, no Parque Monte Libano, em Mogi das Cruzes, realiza, às 10 horas, da próxima quarta-feira, dia 28, a reconstituição do crime também a pedido do Ministério Público.

A ação contará com a participação de uma equipe da Polícia Científica que deve  registrar todos os momentos da ocorrência desde o desentendimento inicial quando o motorista da Land Rover Eveco ao fazer manobra quase colidiu com o Fiat Palio conduzido por Ricardo de Oliveira.

O fato aconteceu a um quarteirão do local do crime, conforme Vitória Gomes Fukushi, de 20 anos, contou à Polícia no dia da tragédia.

Ricardo seguiu a Lande Rover e quando Iago a parou, ele resolver ir conversar com o motorista que atua como administrador financeiro.

Segundo Vitória, que saiu do Palio com o filho, de 5 meses, no colo, e caminhava na direção do marido, ela ainda o ouviu falar para Iago “eu sou pai de família, trabalhador e que era perigoso o que havia feito”.

Em seguida, Vitória afirmou que “ouviu o disparo e o meu marido cair na rua”. Iago, autor do tiro que usou a sua pistola automática não regulamentada, segundo apurou a Polícia Civil, desceu rapidamente do seu veículo, falou ao celular e ficou aguardando a chegada da Polícia Militar.

A própria Vitória, técnica de enfermagem, passou a socorrer o marido Ricardo e depois deixou o filho com uma mulher que estacionou o veículo e foi ao sei encontro para ajudá-la.

Iago que se encontrava com o filho, de 8 anos, no Land Rover, foi escoltado à Central de Polícia Judiciária, em Mogi das Cruzes, e autuado em flagrante por tentativa de homicídio.

No dia seguinte, a Justiça o colocou em liberdade, considerando que não tem antecedentes criminais, é trabalhador e possui residência fixa. A arma dele permanece apreendida.

No dia 19 de abril, Vitória compareceu à delegacia para informar a morte do seu marido Ricardo no Hospital Luzia de Pinho Melo, na noite do dia 18. Diante disso, Iago começou a responder por homicídio e deve ir a julgamento, mas a decisão é da Justiça e do Ministério Público.