Acusado saiu da DDM com destino à`Cadeia Pública de Mogi
Uma intensa
investigação realizada pela delegada titular Luciana Amat, da Delegacia da
Defesa da Mulher (DDM), de Mogi das Cruzes, o investigador chefe Itá e outros
policiais, levou na tarde desta quarta-feira, dia 14, para a Cadeia de Mogi, o
maníaco sexual J.R.O, conhecido como “Zé Rosa”, de 59 anos, solteiro, e morador
na Vila da Prata, onde foi capturado.
As buscas
começaram em janeiro último sobre estupro de vulnerável de três meninas
menores, duas delas irmãs e uma terceira que vivia junto com a família. Uma
delas falou que vivia aterrorizada ao ser violentada dos 8 aos 11 anos.
A mãe, de 40
anos, de duas das crianças à época do crime com 8 e 9 anos, disse na delegacia
que somente agora soube dos abusos
cometidos pelo acusado entre março de 2017 e setembro de 2019, no período em
que ela e os 7 filhos moraram na casa do ‘tio de consideração’, segundo
revelação feitas pelas filhas.
Contou que “
eram ameaçadas de morte e ele dizia que eu seria denunciada ao Conselho Tutelar
e ficaria sem os filhos. O tio colocou medo, pânico nas minhas filhas”.
De acordo
com a mãe das crianças, “o tio Zé Rosa dizia que as crianças deveriam
permanecer quietas”.
O tempo
passou, a família depois de dois anos deixou a residência do ‘tio’ e em janeiro
as meninas denunciaram o autor dos crimes sexuais.
A delegada
Luciana Amat presidiu o inquérito com o apoio das escrivãs Melissa (chefe) e
Jane. A titular da DDM requisitou ao juiz de Direito Tiago Ducatti Lino
Machado, da 3ª Vara Criminal, e obteve a prisão temporária do autor de crimes
sexuais.
Ele também
responde por outros inquéritos e até poderá ter a prisão preventiva decretada a
pedido da delegada Amat.
Nesta quarta-feira, os investigadores Giseli e João Gomes capturaram o “tio Zé Rosa”.
Ele não reagiu, atendeu os policiais civis e permitiu que a equipe cumprisse o
mandado de busca e apreensão no local, também expedido pelo magistrado, sendo
que encontrou o celular do criminoso, cujo conteúdo pode servir como provas.