Honda que bateu no psote e matou Edna
O Ministério
Público requisitou nesta segunda-feira, dia 19, ao delegado Francisco Del
Poente, titular do 1º Distrito Policial, no Parque Monte Líbano, em Mogi das
Cruzes, a reconstituição com a Polícia Científica do acidente que aconteceu, na
tarde deste domingo, dia 18, que resultou na morte da policial civil Edna
Fátima dos Passos, de 46 anos, da Delegacia Seccional de Polícia de Mogi das
Cruzes.
A autoridade
policial já abriu inquérito para esclarecer a ocorrência de homicídio culposo
(sem intenção) e lesão corporal culposa.
Tudo indica que há dúvidas sobre a circunstância em que aconteceu o
choque contra um poste, no final da avenida São Paulo, uma ladeira bem íngreme no
bairro do Socorro que dá acesso à avenida Miguel Gemma. A Polícia Civil quer
esclarecer se o carro estava transitando em alta velocidade. O Honda também foi removido do local antes da realização da perícia, o que não é normal.
O agente de
segurança Eduardo Gomes de Souza, de 44 anos, do Centro de Detenção Provisória
(CDP), no bairro do Taboão, dirigia o veículo e perdeu o controle já no final
da via.
O Honda
teria rodopiado e batido no poste. Edna foi atendida no local pelo Samu que
ficou 28 minutos cuidando dela e a removeu ao Hospital Luzia de Pinho Melo,
onde a policial morreu após sofrer politraumatismo. No relatório, uma médica
constou que Edna não usava cinto de segurança.
Eduardo Gomes
seguia internado na tarde desta segunda-feira no Hospital Luzia e
impossibilitado de ser ouvido pela Polícia Civil. Ele sofreu grave ferimento no
pescoço.
O filho
dele, o Júnior, de 3 anos, foi internado logo depois do acidente no Hospital
Ipiranga, mas nesta segunda-feira acabou sendo removido, na companhia de uma
tia, para um hospital de Guarulhos, em razão de sangramento que apresentou na
cabeça.
Integrante da
tradicional família Passos, de Biritiba Mirim, a policial Edna foi sepultada na
tarde desta segunda-feira, naquele município. O velório contou com a presença
de familiares, policiais e amigos, todos inconformados com a tragédia, pois
muitos comentaram que “ela era alegre, sorria muito e sempre gostou de viver”.