SANTA CASA DE MOGI DAS CRUZES ROMPE CONVÊNIO COM O IAMSPE POR FALTA DE RECURSOS. POLICIAIS E OUTROS SERVIDORES FICAM SEM ATENDIMENTO


Ouvidor da Santa Casa, delegado Del Poente inicia luta pelo convênio

Com muita surpresa, o ouvidor da Santa Casa de Mogi das Cruzes, o delegado Francisco Del Poente, soube na manhã desta sexta-feira, dia 30, sobre o rompimento do convênio entre a Unidade hospitalar e o IAMSPE, que é uma autarquia do Estado de São Paulo ligada à Secretaria de Governo que tem como objetivo atendimento médico aos funcionários públicos estaduais, seus dependentes e agregados.

Entre os atingidos pela medida estão policiais civis e militares, professores e funcionários estaduais de diversas categorias.

 “O IAMSPE repassa uma verba de R$ 200 mil por mês, mas a despesa fica em torno de R$ 250 mil. A defasagem já foi informada ao Instituto, mas não houve uma solução, infelizmente”, lamenta o ouvidor Del Poente.

A Santa Casa já enviou nesta sexta-feira uma carta ao IAMSPE, detalhando a situação financeira e aguardando uma posição. A direção da Santa Casa deixou claro que existe uma despesa mensal que não fecha a conta há muito tempo.

Na próxima segunda-feira, dia 3, às 14 horas, o ouvidor Francisco Del Poente disse que haverá uma reunião com vereadores, na Câmara de Mogi, onde será debatido o problema surgido por questão econômica. 

O encontro também terá a participação do Sindicato dos Policiais Civis de Mogi e cidades da Região do Alto Tietê.

O deputado André do Prado, do Partido Liberal, já foi informado e convidado a se juntar à causa para conseguir com o Governo do Estado de São Paulo uma resposta para que o convênio seja preservado, principalmente, nesta fase do Covid-19.

É essencial e indispensável o atendimento médico destes profissionais que estão na linha de frente e  portanto, mais vulneráveis na questão saúde.

Outras entidades sindicais que representem os funcionários públicos também poderão engrossar a campanha.

“Se for rompido o convênio centenas de pessoas serão prejudicadas, pois os servidores irão ficar sem atendimento médico, e toda a categoria terá que passar para o SUS (Sistema Unificado de Saúde), que já tem uma carga excessiva em razão da demanda da população”, ressalta Del Poente.