Na Central de Polícia foram adotadas medidas
O
comerciante Denilson da Silva, de 31 anos, dono do Bar Central, na avenida
Presidente Altino Arantes, em Jundiapeba, aguardava nesta terça-feira ser notificado pela Justiça de Mogi das Cruzes, em
razão de se tornar autor do crime de ameaça de morte, conforme o termo circunstanciado
elaborado pelo delegado Diego Pinto do Amaral, da Central de Polícia
Judiciária, cuja vítima trata-se do fiscal Gilberto Tomizawa, da Prefeitura
Municipal. Denilson ainda vai responder criminalmente por infração de medida sanitária preventiva,
ou seja, por manter na madrugada do último sábado, dia 5, 50 fregueses
aglomerados e sem máscaras em seu estabelecimento comercial.
A Guarda
Municipal acompanhava o fiscal Gilberto e houve uma discussão depois de o
comerciante abrir a porta lateral do bar e reivindicar o direito de trabalhar.
O fiscal afirmou
na delegacia que em meio à discórdia, Denilson que tinha antecedentes de manter
aglomerações e trabalhar fora do horário permitido, gritou “todo mundo tem
família, a gente descobre onde as pessoas moram”.
Após resistência,
o comerciante foi detido também pela ameaça e levado para a Central de Polícia
Judiciária. Segundo relato de Gilberto à autoridade policial, Denilson já foi
autuado três vezes por não obedecer
normas municipais.
Nesta
terça-feira, o termo circunstanciado feito em desfavor do acusado já havia sido
encaminhado ao Fórum de Mogi. Na delegacia, o autor da ameaça resolveu ficar em
silêncio.