ACUSADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DESACATA POLICIAIS MILITARES E ACABA NA CADEIA DE MOGI

 
                      Rodrigo Vicente à disposição da Justiça na Cadeia de Mogi


Ao ser capturado por ser acusado de praticar violência doméstica, o serralheiro Rodrigo Vicente da Rocha, de 30 anos, complicou a sua situação ao desacatar policiais militares na casa na rua Dos Vicentinos, na Vila Natal.

Ele foi levado para a Central de Polícia Judiciária, em Mogi das Cruzes, na madrugada desta segunda-feira, dia 19, e pela manhã foi  autuado em flagrante por violência doméstica, lesão corporal, violação de domicílio e desacato.

Todas as penas destes crimes ultrapassam 4 anos de reclusão, de forma que diante da situação, o suspeito foi levado para a Cadeia de Mogi, ficando no aguardo da decisão da Justiça na audiência de custódia.

De acordo com a Polícia, o serralheiro Rodrigo invadiu a casa da ex-namorada, a cabeleireira Maria Eduarda Correia da Silva, de 30 anos, na Vila Natal, e começou a agredi-la.

Ela contou aos policiais que namorou  com o acusado durante um ano e meio, porém em julho do ano passado, ele foi autuado em flagrante na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e ela acabou o relacionamento.

Logo  depois de ele deixar a prisão, o casal voltou a se relacionar sob alegação que ‘ele me ajudava a cuidar do meu filho”.

A cabeleireira contou que neste domingo, dia 19, ele não a encontrou, pois estava na casa de uma prima  e ficou enciumado.

A ex-namorada disse que ficou surpresa agora quando ele invadiu a casa, a  agrediu com socos no rosto, puxou os seus cabelos e apertou o seu pescoço, além de danificar objetos.

“Eu aproveitei o momento em que ele parou e falei que ia fumar um cigarro, foi então, que liguei para a Polícia Militar”, frisou.

Ela lamentou ainda que “o Rodrigo entrou fácil em casa porque da outra vez, ele arrombou a porta e não a consertei”.

Rodrigo negou as agressões na delegacia. Esclareceu que encontrou a namorada na casa de um amigo e com ela resolveu voltar para a residência dela, onde passaram a noite bebendo, mas de madrugada começou só uma discussão.

Segundo o acusado, ele sabia da medida protetiva imposta pela Justiça em seu desfavor, porém a namorada Maria nunca se importou.