Ferro velho funcionava em terreno baldio no Conjunto do Bosque
(Fotos Divulgação GOE)
Após investigações, policiais, do GOE (Grupo de Operações Especiais), da Seccional de Mogi das Cruzes, realizaram uma blitz, no início da manhã de sexta-feira em um ferro velho clandestino localizado em terreno baldio na rua Vereador Benedicto de Oliveira, no Conjunto Residencial do Bosque, onde foi encontrada cerca de 1 tonelada de cabos telefônicos furtados da empresa Vivo já queimados e 14 acusados detidos. A apreensão do cobre e o número de capturados se constituem a maior já registrada pela Polícia Civil em Mogi das Cruzes e na região do AltoTietê em 2021. O grupo foi autuado em flagrante e removido para a Cadeia Pública local. Os materiais e três veículos retidos ficaram à disposição da Justiça.
O comerciante Danilo Souza Silva, de 29 anos, afirmou aos policiais que é o proprietário do comércio, mas não o regularizou. Ele garantiu que desconhecia que os cabos eram furtados e não sabia que cabos de cobre não podem ser comprados.
Quando Danilo chegou no ferro velho a Polícia já se encontrava ao contrário do seu sócio Pedro Jordão de Carvalho, de 43 anos, que estaria ali para fazer avaliação dos cabos ques adquiridos.
Uma denúncia levou equipe do GOE a descobrir que o ferro velho era ponto de recepção de cabos furtados da Vivo em São Paulo e em outras cidades.
Os autores do furto utilizavam veículos próprios, vendiam os materiais no ferro velho e dividiam os lucros. Ao receber a notícia que a entrega seria feita nesta sexta-feira o GOE montou a operação que contou com o apoio do SIG (Setor de Investigações Gerais), da Seccional de Mogi, da Guarda Municipal e de fiscais, da Prefeitura.
Os acusados de receptação autuados em flagrante são o comerciante Danilo, Pedro Jordão e os seus empregados Uildson Pereira Bastos, de 29 anos, Michael Guerra de Melo Sobral, de 21 anos, Jalisson Marques Almeida, 29 anos, Michael Santos da Silva, 26 anos, e José Alves da Silva, de 52 anos.
Os apontados pela Polícia Civil como autores dos furtos dos cabos são Igor de Jesus, 20 anos, Railon Brandão Couto Fagundes, 29 anos, Cláudio de Andrade, 45 anos, William Lima, 22 anos, Michael Jhorran Santos Soares, de 24 anos, Pablo Lorran Santos Soares, de 22 anos, e Wellington de Jesus Lima, 18 anos.
A operação foi coordenada pelo delegado Carlos Eduardo Chrispim, titular do GOE, e o investigador chefe Paulo Pagano. A ocorrência foi apresentada no Sig para a elaboração do auto de prisão em flagrante pela equipe do GOE formada por Josenildo Batista, Fábio Alves e João Nicanor
