Joice da Silva retornou para a família
Depois de procurar o SHPP na manhã desta quinta-feira, dia 29, a advogada Roseli Beraldo ouviu dos policiais que a menina sumida estava para voltar para casa como acontece normalmente em caso semelhante. A criminalista do Escritório José Beraldo, no Mogilar, então, recebeu telefonema sobre o retorno de Joice Aguiar, como informou Regiane, amiga de Givanice, mãe da menor. "Ela falou que a filha estava na casa de uma amiga", disse a criminalista. "Pedi para que a mãe fosse ao escritório com a filha, até mesmo a fim de receber orientação, mas isso não aconteceu", lamentou.
Givanice foi procurada pela reportagem, mas ficou no anonimato e não quis comentar a suposta história que contou sobre eventual integrante do Movimento Sem Terra (MST), que estaria na companhia da estudante.
CASO
Nesta quarta-feira, dia 28, completou 5 dias do desaparecimento da estudante Joice da Silva
Aguiar, de 13 anos, que reside com a família na Vila Industrial. Segundo Givanice da Silva
Aguiar, a sua filha saiu de casa sábado e não retornou. “Infelizmente, foi a primeira vez. Já a
procurei nas casas de colegas, amigos e parentes, mas não tive notícias”, disse ela ao Site Policia em QAP.
Uma equipe da Guarda Municipal atendendo o pedido da mãe procurou pela estudante em barracos montados pelo MST (Movimento dos Sem Terra), em um loteamento invadido na Vila São Francisco, em Braz Cubas. “Alguns barracos estavam fechados e em outros os moradores falaram que não viram a minha filha”, lamentou a mulher.
Ainda conforme Givanice, ela recebeu uma informação que a filha estaria acompanhada de um homem maior de idade, loiro e que possui uma tatuagem na barriga.
O criminoso faria parte dos invasores do MST, portanto, ela afirma que a descrição do homem foi dada para a Polícia e ele passou a ser cassado e será responsabilizado por estar com uma menor.
A advogada Roseli Beraldo, do Escritório de José Beraldo, no bairro do Mogilar, foi procurada por Givanice que está desesperada. “É um caso que abala muito a família e me coloquei à disposição para colaborar”, afirmou a doutora.
A criminalista Roseli também orientou a mãe da estudante procurar o Setor de Desaparecidos, no Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), em Mogi das Cruzes, que tem como titular o delegado Rubens José Angelo.