Em julgamento realizado nesta
sexta-feira, dia 27, o marginal Claudionor dos Santos foi condenado no Fórum de
Mogi das Cruzes, a 33 anos de reclusão por homicídio qualificado e estupro que
praticou contra uma estudante, de 14 anos, no município. O resultado do DNA foi a
prova fundamental para manter o réu na cadeia por muitos anos.
Em 2019, ele foi denunciado
pelo Ministério Público e acabou sendo julgado agora pela Justiça.
“Claudionor dos Santos foi
condenado às penas de 21 anos por crime de homicídio qualificado e de mais 12
anos por estupro contra menor de 18 anos”, informa a nota divulgada pelo MP.
“Em 2010, o réu violentou e matou uma adolescente de 14 anos
que estava a caminho da escola. Durante as investigações, amostras de DNA foram
coletados no corpo e das roupas da vítima, levando à conclusão de que o autor
era do sexo masculino. Na ocasião, não foram colhidos indícios de autoria dos
crimes, o que levou ao arquivamento do inquérito policial”, destaca o MP.
E acrescenta que “Santos, que já possuía condenações
definitivas por crimes de atentado violento ao pudor (anterior) e estupro e
roubo (posteriores), teve seu material genético coletado no sistema prisional e
inserido no banco de dados. Em 2019, constatou-se a coincidência entre o perfil
genético do réu e as amostras, informação levada ao MPSP pelo Instituto de
Criminalística. À época dos crimes praticados contra a adolescente, Santos
usufruía do benefício da saída temporária”.
A tese da defesa de negativa
de autoria não foi acatada pelos jurados. Após a conclusão do júri, na noite
desta sexta-feira, o criminoso foi escoltado de volta ao sistema carcerário.