POLÍCIA DEVE AINDA APURAR SE MÃE ENTREGAVA NORMALMENTE VAN PARA FILHA MENOR DIRIGIR. A GAROTA PROVOCOU ACIDENTE QUE DEIXOU UMA JOVEM MORTA


Luana e o filho atropelados na frente de casa
                           (Foto Reprodução |Hélio Torchi)

           


A Polícia Civil ainda deverá apurar se a mãe, de 40 anos, entregava normalmente a sua Van que coletava produtos reciclados, para a filha, de 15 anos, dirigir. Caso a suspeita se confirme, a situação da mãe poderá se complicar. Na tarde de sexta-feira, dia 5, a garota confundiu o freio com o acelerador e atropelou e matou a vizinha Luana dos Santos Valenzini, de 24 anos, e causou ferimentos no filho da jovem, de 1 ano, que estava no seu colo. Ela se encontrava sentada em uma cadeira, na frente de sua casa, na rua 13, nº 25, no Conjunto Residencial Vereador Jefferson da Silva.

Mãe e filha viram a vizinha morta na calçada e se recolheram à residência delas ao lado e ali ficaram até a chegada da Polícia Militar que as conduziu à Central de Polícia Judiciária, em Mogi das Cruzes, onde mãe e filha foram autuadas por homicídio culposo (sem intenção) e lesão corporal.

Na manhã deste sábado, dia 7, elas ainda aguardavam detidas  a decisão da Justiça.

Luana foi sepultada neste sábado num clima de consternação, saudades e pedidos de Justiça, no Cemitério da Saudade. O filho dela, Arthur Miguel se recupera bem dos ferimentos.

A Van, usada pela mãe da menina, segue apreendida. O auto de prisão em flagrante e o ato infracional elaborado em desfavor da mãe e da filha já foram encaminhados online para a Justiça.

A identidade da dona do veículo não pode ser divulgada justamente porque iria identificar a filha, de 15 anos, o que é vetado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.

Em seu interrogatório na delegacia, a mãe contou que ela gritou para a filha “freia, freia”, mas lamentou que “ela confundiu o freio com o acelerador e atingiu a cadeira com a Luana e o seu bebê”.