A Justiça
converteu em prisão preventiva neste final de semana o auto de prisão em
flagrante elaborado na tarde da última sexta-feira, dia 27, pelo delegado
titular Ricardo Glória, de Guararema, em desfavor de um grupo formado por 4
mulheres e um homem acusados de furto qualificado. Uma das suspeitas também vai
responder por tráfico de entorpecentes. e posse e porte irregular de arma de
fogo.
A vítima dos
acusados trata-se da Cooperativa de Trabalho Guararecilca localizada na estrada
Municipal Dona Anísia, em Guararema, de onde o bando furtou 34 quilos de cobre
proveniente de fios queimados.
A Polícia
Militar foi chamada no local e efetuou a prisão dos envolvidos: Kleice Michele
Ferreira da Silva, de 21 anos, Muriel
Rabelo Pitanga, de 38 anos, Tainara Caroline de Oliveira, de 21 anos, Daniele
da Vitória Rodrigues, de 37 anos, e Jackson da Silva Siqueira, de 23 anos.
CRIME
Os policiais
militares Douglas e Tiago, da 3ª Cia, do 17º BPM/M, foram acionados em razão de
um furto cometido na Cooperativa. A equipe apurou que Jackson, filho do caseiro
do local, havia furtado cerca de 15 quilos de cobre, transportado através de um
veículo Nissan, que seria do motorista de um aplicativo, Fábio Moreira, o qual
disse que foi chamado por Kleice para com ela ir até a Cooperativa, onde
embarcaram de volta no carro Muriel, Tainara e Daniele.
Os policiais
se dirigiram à casa de Muriel, no bairro Dona Anísia e encontraram os acusados,
além de um rapaz que serviu como testemunha.
O cobre que
estava na casa do pai de Jackson foi levado para a residência de Muriel. No
local, ainda havia uma espingarda caseira, de calibre 32, com um cartucho
dependurada na parede e sob um móvel na sala apreenderam uma balestra (arma com
arco e flexa adaptado).
Durante as
buscas a PM ainda encontrou uma bolsa azul com 8 papelotes de cocaína, 25
buchas de maconha e 23 cigarros da mesma droga, além de R$ 77,00 que teriam sido
obtidos com a venda de entorpecentes.
Jackson já tinha
antecedentes criminais. Ele as colegas irão responder por furto qualificado. A situação
de Muriel é mais grave, pois contra ela há os crimes de tráfico de drogas,
porte e posse de armas.
As mulheres
foram escoltadas ao Presídio Feminino, em Itaquaquecetuba. Já Jackson para a
Cadeia de Mogi. O grupo diante da prisão preventiva já será integrado ao
sistema carcerário. Na elaboração dos autos, o delegado Ricardo Glória contou
com o apoio do escrivão Roberto Arado.