Corpo de Pedro levado para o IML
O adolescente Pedro Felipe Silva Santana, de 17 anos, morreu, no início da madrugada deste sábado, após dar entrada com tiro na cabeça, no Hospital Luzia de Pinho Melo, no Mogilar. O seu comparsa, o assaltante Marcelo de Souza Alves Júnior, de 19 anos, baleado no peito, braço e em uma das pernas foi submetido à operação cirúrgica e encontra-se internado com escolta da Polícia Militar na Santa Casa de Mogi.
O autor dos
disparos contra a dupla fugiu da rua Nito Sona, em Jundiapeba, por volta das 20 horas, desta sexta-feira, dia
20, e ainda não foi identificado.
A Polícia
Militar apurou que a dupla invadiu um salão de cabeleireiros na mesma via e
roubou a motocicleta JTA Suzuki DL 650, avaliada em R# 25 mil, de propriedade de um mecânico que teme represálias.
Ele foi
dominado pelos bandidos, um deles armado com um revólver, de calibre 38.
Leandro contou aos policiais que acabou de cortar o cabelo e viu dois rapazes entrando
no salão e perguntando de quem era a motocicleta parada na frente.
Depois de se
identificar, a vítima foi obrigado a ficar de joelhos, sendo que colocaram o
cano do revólver na cabeça dele e ameaçaram: “Aqui é oitão, vou te estourar”.
Após dar as
chaves, os marginais fugiram com a motocicleta, mas depois e 500 metros, todos
do salão, ouviram os disparos.
O adolescente
infrator foi encontrado sob a Suzuki com tiro na cabeça, estava desmaiado, já
Marcelo ainda conseguia falar com os policiais que chegaram para atender a
ocorrência.
No local, a equipe
da PM apreendeu ao lado de Marcelo o revólver, de calibre 38, desmuniciado, pertencente
à uma empresa de segurança.
Equipe do
Samu socorreu Marcelo para a Santa Casa. O delegado Diego Pinto do Amaral, da Central
de Polícia Judiciária, em Mogi das Cruzes, autuou o criminoso em flagrante por
roubo. Após ele receber alta médica, será transferido para a Cadeia Pública de
Mogi.
Já o corpo
de Pedro foi removido ao Instituto Médico Legal, onde acabou liberado para a
família após a necropsia.
O adolescente
residia perto do salão Patalukdahora, de Patrícia Leite. Ela disse aos
policiais que o vizinho residia por perto e o conhecia desde
criança.
Pouco antes
do assalto, Pedro esteve no salão, dizendo que queria cortar o cabelo, mas
como estava cheio foi embora, retornando em seguida com o cúmplice.