Crime ficou registrado na Central de Flagrantes
No início da
noite deste sábado (1º), o guarda civil municipal Juliano Gonçalves da Silva,
de 48 anos, continuava foragido. Ele é acusado de lesão corporal grave, pois
durante uma discussão de madrugada, no Ano Novo, desferiu um tiro que atingiu o
rosto do seu vizinho, o trabalhador Diego Luis Marcelino, de 33 anos, internado
no Hospital Santa Marcelina e corre o risco de perder uma vista. O guarda que
está lotado na GCM da capital, mas encontra-se afastado de suas atividades, entrou
no seu carro e fugiu logo depois do crime. Eles residem no prédio localizado na rua Antonio Fuga, na Via São Judas Tadeu, em Itaquaquecetuba.
A Corregedoria
da Guarda Municipal, em São Paulo, já adotou as medidas necessárias para apurar
o que aconteceu. O delegado Wadton Andrade, da Central de Flagrantes, registrou
a ocorrência.
A Polícia Civil
aguardará os laudos da Polícia Científica e do Instituto Médico Legal para
anexá-los ao inquérito policial que será aberto na próxima semana.
A esposa de
Diego, Talita Cristina Teixeira, de 28 anos, contou aos policiais na delegacia
que ela e o marido saíram para fumar fora do apartamento que é pequeno, por
causa das crianças.
Lembrou que
o casal já havia fumado e estava na calçada na frente do prédio quando o portão
da garagem abriu e entrou um carro.
Naquele
momento, Diego também resolveu a acessar o prédio por ali, apesar de ser
proibido para pessoas caminhando.
“Eu avisei
ele (o marido), mas continuou andando”, contou a mulher à autoridade. No
estacionamento, o guarda advertiu Diego que respondeu ser morador. De acordo com
Talita, o vizinho não gostou e seguiu a discussão.
Já no corredor,
Juliano deu um tapa no peito de Diego que reclamou deste comportamento, falando
que “não precisa disso”. O guarda já
havia respondido que “eu não sei se você é bandido”.
Logo depois,
Juliano puxou uma arma e fez um único disparo que acertou o rosto de Diego
perto de um dos olhos. A esposa afirmou aos policiais que “o marido está
entubado”.