O delegado Paul
Henry Bozon Verduraz assumiu a Delegacia Seccional apostando na sua experiência
profissional para continuar combatendo a criminalidade em Mogi das Cruzes e nos
7 municípios do Alto Tietê. Ele substitui Jair Barbosa Ortiz, promovido a
diretor do Deinter I, em São José dos Campos.
O delegado
Paul Henry deixou o comando do Deic (Departamento de Investigações Criminais),
em São Bernardo do Campo, onde coordenou várias operações até em desfavor do
crime organizado.
“O nosso
trabalho é dar continuidade à administração do doutor Jair. Estou chegando aqui
e conhecendo uma a uma as unidades (delegacias) que a região contempla, diagnosticar
os problemas que existem por ventura e com o tempo procurar corrigi-los. Melhorar
as condições de trabalho e aplicar os conhecimentos que adquiri ao longo de
minha carreira aos policiais da região para que o trabalho possa ser melhorado”,
disse o seccional Paulo Henry em entrevista ao Site PoliciaemQAP.
Quanto ao
atendimento ao público na Central de Polícia Judiciária, em Mogi das Cruzes,
que conta com 5 equipes de plantão, cada
uma com um delegado, escrivão e investigador, responsáveis pela elaboração de prisões
em flagrantes na cidade e registros de ocorrências, o novo chefe da Polícia
Civil após ser informado que somente cabe à Central, em Mogi, a realização dos
flagrantes, e não às todas as delegacias, como acontecia há cerca de dois anos
atrás, o que provoca extensa demora, em razão do excesso de serviço, deixou
claro a sua posição:
“A Administração
tem que desenvolver rotinas, otimizar recursos. A criação destas centrais foi
neste sentido. A Polícia Civil criou as Delegacias Eletrônicas para desafogarem
o atendimento ao público e assim permitir à população que pudesse deixar de ir
às Delegacias, para que as Centrais só realizassem os flagrantes, que são
situações de maior emergência. Para que o registro dos flagrantes sejam mais
céleres, mais rápidos, estamos criando protocolos de atendimento e treinamento dos
funcionários para que não haja deslizes, mas sim rapidez no atendimento destas
ocorrências. É preciso haver rapidez no atendimento dessas ocorrências para que
ninguém sofra com a demora, pois isto gera transtorno entre as Instituições com
consequência para a população”.
Segundo o
seccional, “ nossa meta é criar um fluxo de atendimento célere para a melhoria
de todos, sempre lembrando que o Governo do Estado planeja desenvolver logo
mais melhoria no sistema, comunicação entre a Policia Militar e a Polícia Civil
que vai melhorar ainda mais este problema porque o registro da Polícia Militar
no atendimento, fora das delegacias, nas ruas, vão ser aproveitados e não será
necessário gerar novo registro por parte da Polícia Civil, dos mesmos fatos, e
irá agilizar sobre maneiro o atendimento ao público nos plantões policiais”.
A coordenação das operações policiais estão nos
planos do delegado Paul Henry. “A administração
do delegado geral, doutor Rui investiu muito no desenvolvimento de programas que
beneficiaram muito esta parte. Vamos proporcionar em nossa administração o
treinamento do pessoal para aprender a trabalhar com estes aplicativos e
programas adquiridos pela Polícia nestes últimos anos. Pretendo implantar
cursos para os policiais da região em nosso auditório para que também saibam
combater crime organizado”.
Ao concluir o seccional Paul Henry frisou que, “as modalidades criminais existentes serão
trabalhadas e observadas pontualmente, já pedi estatísticas diárias. A cada
movimentação dos índices estatísticos vai receber uma resposta diária por parte
de nosso planejamento de combate ao crime. Cada região (cidade) terá trabalho
específico dentro de nossa estratégia para procurar diminuir os índices
criminais seja no campo do roubo, das fraudes eletrônicos e dos sequestros relâmpagos
com as transferências de Pix e até homicídios que têm um índice alto em
determinadas regiões”.