QUADRILHA DESCOBERTA POR POLICIAIS, DO 3º DP, COMETEU 6 ASSALTOS EM MOGI ENVOLVENDO 16 VÍTIMAS. DELEGADO ALEXANDRE E EQUIPE SEGUEM NAS BUSCAS





A procura dos assaltantes que agiam no bairro do Botuuuru

                      
                   Delegado seccional Paul e o titular Alexandre: prisão de bando reduz a criminalidade em Mogi 
 

Em coletiva à imprensa nesta terça-feira (8) o delegado seccional Paul Henry Bozon  Verduraz anunciou a Operação Break  coordenada pelo delegado Alexandre Batalha, titular do 3º Distrito Policial, em César de Souza, que resultou na descoberta  de uma quadrilha que agia em Mogi das Cruzes desde novembro de 2021, sendo 5 dos 6 roubos, cometidos no bairro do Botujuru, e 1 no Mogi Moderno. onde a maioria do grupo reside.

“Chegamos em Mogi em janeiro e nosso compromisso é desenvolver ações pontuais para trabalhar em cima dos índices de criminalidade. O índice de roubo apresentou um pequeno aumento. Nos reunimos com delegados e foram promovidas ações pontuais para conter estes pequenos aumentos de criminalidade”, afirmou o seccional Paul.

Ele destacou ainda que o delegado Alexandre Batalha promoveu a Operação para desarticular a quadrilha que estava agindo em Mogi das Cruzes com muita violência contra a comunidade. “Foi uma ação estudada por parte da equipe e teve bastante êxito. Graças a Deus, ele conseguiu tirar de circulação estes criminosos”

No total, o bando deixou 16 vítimas em seus roubos, todos aterrorizadas pelos criminosos que agrediram a maioria, além de causar elevados prejuízos. O delegado Alexandre ressalta que “as investigações irão prosseguir, pois além dos 6 presos existem outros integrantes”. O grupo  se autodenomina membro da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

 

Desde a chegada do novo delegado seccional na cidade foi solicitado maior empenho no combate à criminalidade, principalmente, roubos. “Fizemos levantamentos junto ao setor de inteligência da Polícia civil e identificamos roubos de ‘modus operandi’ semelhantes, mostrando que se tratava de o mesmo grupo criminoso, praticando uma série de assaltos em residências.

Segundo a autoridade, “a quadrilha tem uma característica própria usando de muita violência contra as vítimas, dizendo que vai matar, cortar os dedos, desfere socos e pontapés no rosto. Uma das vítimas chegou a ter uma fatura no nariz”

O bando também utilizava na prática dos roubos armamentos de grosso calibre. “Portavam uma carabina, de calibre 12, durante os crimes, além de outras armas. Esta forma de como atuavam em chácaras e sítios, atacando de preferência famílias orientais, que eram amarradas, levou as investigações identificarem 6 autores que cometeram estes crimes”, detalhou o titular do 3º DP.

Depois de reunir provas suficientes sobre os assaltos praticados pela quadrilha, o delegado Alexandre Batalha requisitou e conseguiu mandado de prisão temporária dos envolvidos. Ao concluir as buscas, ele adiantou que irá pedir à Justiça a prisão preventiva dos criminosos. A autoridade cumpriu ainda nas diligências 11 mandados de busca e apreensão.

Os assaltantes são Gersy Dias Sant’Antanna, de 29 anos, Patrick Aparecido Côrrea da Silva, de 22 anos, John Lenon de Souza Mello, de 29 anos, Felipe Juvenal Fernandes Cardoso Pinto, de 23 anos, Guilherme Angelo da Sila, de 28 anos, e Lucas Euclides Barbosa da Silva, de 24 anos.

Na Operação que reuniu 17 policiais civis, liderados pelo delegado Alexandre, foram presos Gersy Dias e Patrick, já removidos para a Cadeia de Mogi.

As equipes também cumpriram os mandados de prisão no Centro de Detenção Provisória, no bairro do Taboão, em desfavor dos bandidos  John Lenon, Guilherme Angelo e Lucas Euclides. Os três integrantes do bando já haviam sido capturados  em flagrantes anteriormente depois de cometer outros assaltos. O único criminoso que está foragido é Felipe Juvenal Fernandes.

Os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão e apreenderam dinheiro e uma motocicleta com placa trocada. “As investigações mostraram que após o roubo eles escondiam as armas em outras cidades. A gente vai  prosseguir para encontrar o armamento”, concluiu o delegado Alexandre Batalha.