Delegado seccional Paul e o titular Alexandre: prisão de bando reduz a criminalidade em Mogi
Em coletiva
à imprensa nesta terça-feira (8) o delegado seccional Paul Henry Bozon Verduraz anunciou a Operação Break coordenada pelo delegado Alexandre Batalha,
titular do 3º Distrito Policial, em César de Souza, que resultou na descoberta de uma quadrilha que agia em Mogi das Cruzes
desde novembro de 202
“Chegamos em
Mogi em janeiro e nosso compromisso é desenvolver ações pontuais para trabalhar
em cima dos índices de criminalidade. O índice de roubo apresentou um pequeno
aumento. Nos reunimos com delegados e foram promovidas ações pontuais para
conter estes pequenos aumentos de criminalidade”, afirmou o seccional Paul.
Ele destacou
ainda que o delegado Alexandre Batalha promoveu a Operação para desarticular a
quadrilha que estava agindo em Mogi das Cruzes com muita violência contra a comunidade.
“Foi uma ação estudada por parte da equipe e teve bastante êxito. Graças a Deus,
ele conseguiu tirar de circulação estes criminosos”
No total, o
bando deixou 16 vítimas em seus roubos, todos aterrorizadas pelos criminosos
que agrediram a maioria, além de causar elevados prejuízos. O delegado
Alexandre ressalta que “as investigações irão prosseguir, pois além dos 6
presos existem outros integrantes”. O grupo se autodenomina membro da facção criminosa PCC
(Primeiro Comando da Capital).
Desde a
chegada do novo delegado seccional na cidade foi solicitado maior empenho no
combate à criminalidade, principalmente, roubos. “Fizemos levantamentos junto ao
setor de inteligência da Polícia civil e identificamos roubos de ‘modus
operandi’ semelhantes, mostrando que se tratava de o mesmo grupo criminoso,
praticando uma série de assaltos em residências.
Segundo a
autoridade, “a quadrilha tem uma característica própria usando de muita
violência contra as vítimas, dizendo que vai matar, cortar os dedos, desfere
socos e pontapés no rosto. Uma das vítimas chegou a ter uma fatura no nariz”
O bando
também utilizava na prática dos roubos armamentos de grosso calibre. “Portavam
uma carabina, de calibre 12, durante os crimes, além de outras armas. Esta
forma de como atuavam em chácaras e sítios, atacando de preferência famílias
orientais, que eram amarradas, levou as investigações identificarem 6 autores
que cometeram estes crimes”, detalhou o titular do 3º DP.
Depois de
reunir provas suficientes sobre os assaltos praticados pela quadrilha, o
delegado Alexandre Batalha requisitou e conseguiu mandado de prisão temporária
dos envolvidos. Ao concluir as buscas, ele adiantou que irá pedir à Justiça a
prisão preventiva dos criminosos. A autoridade cumpriu ainda nas diligências 11
mandados de busca e apreensão.
Os assaltantes
são Gersy Dias Sant’Antanna, de 29 anos, Patrick Aparecido Côrrea da Silva, de
22 anos, John Lenon de Souza Mello, de 29 anos, Felipe Juvenal Fernandes
Cardoso Pinto, de 23 anos, Guilherme Angelo da Sila, de 28 anos, e Lucas
Euclides Barbosa da Silva, de 24 anos.
Na Operação que
reuniu 17 policiais civis, liderados pelo delegado Alexandre, foram presos
Gersy Dias e Patrick, já removidos para a Cadeia de Mogi.
As equipes
também cumpriram os mandados de prisão no Centro de Detenção Provisória, no
bairro do Taboão, em desfavor dos bandidos
John Lenon, Guilherme Angelo e Lucas Euclides. Os três integrantes do
bando já haviam sido capturados em
flagrantes anteriormente depois de cometer outros assaltos. O único criminoso
que está foragido é Felipe Juvenal Fernandes.
Os policiais
cumpriram mandados de busca e apreensão e apreenderam dinheiro e uma
motocicleta com placa trocada. “As investigações mostraram que após o roubo
eles escondiam as armas em outras cidades. A gente vai prosseguir para encontrar o armamento”, concluiu
o delegado Alexandre Batalha.