Em coletiva
à imprensa o delegado Alexandre Batalha, titular do SHPP (Setor de Homicídio e Proteção
à Pessoa (SHPP), divulgou nesta quinta-feira, que em menos de 24 horas, ele, o
seu assistente Ricardo Glória e os policiais esclareceram o assassinato de
Cintia Silva dos Santos, de 22 anos. Ela estava desaparecida desde o último fim
de semana e foi encontrada morta, esquartejada dentro de uma mala num terreno, na
divisa de Jundiapeba e Ponte Grande, em Mogi das Cruzes.
Em 24 horas,
o crime cometido com requintes de crueldade foi elucidado pelo delegado Alexandre
e a sua equipe.
O autor do
homicídio doloso e com uma das qualificadoras feminicídio foi praticado pelo
detento Fabrício Costa Araújo, que já voltou a ser encarcerado na Penitenciária
e Sorocaba, no Interior de São Paulo.
O delegado
Alexandre Batalha disse ao Site PolíciaemQap que “Cintia foi
morta com alguns golpes de faca no pescoço desferidas pelo seu namorado
Fabrício que está preso por estupro em Sorocaba. Ele recebeu como benefício a
saidinha da Justiça e foi atrás de Cintia com quem namorava, porém descobriu
que ela estava grávida de outro rapaz e resolveu matá-la”.
De acordo
com a autoridade, Fabrício chegou com Cintia de ônibus em Jundiapeba com a proposta de namorarem e consumir cocaína.
Ele, no entanto, a arrastou para o terreno baldio onde a executou”.
O titular do
SHPP explicou que Fabrício vai responder por homicídio qualificado, ocultação
de cadáver e em tese até por sequestro, além de ser causador de aborto,
considerando que Cintia estava grávida.
“Nós ouvimos
os outros dois namorados dela somente para eliminar suspeitas, mas não estão
envolvidos no crime”, garante Batalha.
O delegado adiantou
que vai marcar para os próximos dias no terreno onde foi cometido o crime, a reprodução
da simulação do assassinato, na qual será reproduzida passo a passo a execução.
Na sua
defesa, Fabrício alegou às autoridades que colocou na mala o corpo esquartejado
para facilitar a sua localização por parte da família de Cintia, mas o delegado
Alexandre Batalha não acredita nesta versão, caso contrário o criminoso não
iria procurar se desfazer do celular dela, que serve como prova fundamental em seu desfavor.
Os delegados
Alexandre e Ricardo Glória seguem nas buscas e no final do inquérito devem requisitar
à Justiça a prisão preventiva do acusado.